CANNIBAL HOLOCAUST - 1980
TERROR - DRAMA - AVENTURA
DIREÇÃO: Ruggero Deodato
ROTEIRO: Gianfranco Clerici
IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0078935/
LEGENDADO
Agradecimento muito especial ao amigo Ferrari que fez o upload do arquivo e enviou as screenshots.
Dados do arquivo:
Formato: AVI
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 713 MB
Duração: 90 min.
Legendas: Português (EMBUTIDAS)
Áudio: Inglês
Servidor: Depositfiles (parte única)
Uploader: Ferrari
LINKS
Parte única: CANIBAL HOLOCAUSTO
Sinopse: Considerado o "mais controverso e polêmico filme de todos os tempos", Cannibal Holocaust virou uma página do cinema de terror quando do seu lançamento, no final dos anos 1970. Realizado pelo cineasta italiano Ruggero Dedodato, o filme é a síntese do cinema exploitatio, produções classe B que exploram de maneira sensacionalista, temas de sexo e violência sem a mínima parcimônia. Este aqui mostra, com inteligentes recursos metalinguísticos, uma trama das mais interessantes: quatro jovens cienastas americans se embrenham na floresta amazônica com a intenção de fazer um pseudo-documentário chocante sobre tribos de índios canibais. Como eles desaparecem na floresta, outra equipe sai para investigar e encontra vestígios da passagem deles, além de inúmeras latas de filmes intactas. Mesmo 30 anos depois de sua estréia. Cannibal Holocaust ainda é cultuado e repudiado por cinéfilos de todo o mundo.
Elenco:
Robert Kerman ... Harold Monroe
Francesca Ciardi ... Faye Daniels
Perry Pirkanen ... Jack Anders
Luca Barbareschi ... Mark Tomaso
Salvatore Basile ... Chaco Losojos
Ricardo Fuentes ... Felipe Ocanya
Carl Gabriel Yorke ... Alan Yates
Paolo Paoloni ... Chief NY Executive
Lionello Pio Di Savoia ... Executive
Luigina Rocchi ... Native
Ver todo o elenco >>>
Ficha técnica:
# título nacional: Canibal Holocausto
# país: Itália
# título original: Cannibal Holocaust
# gênero: Terror
# duração: 95 min.
# ano: 1980
# estúdio: F.D. Cinematografica
# distribuidora: United Artists
# direção: Ruggero Deodato
# roteiro: Gianfranco Clerici
# produção: Franco Di Nunzio, Franco Palaggi
# música: Riz Ortolani
# fotografia: Sergio D'Offizi
# edição: Vincenzo Tomassi
Cannibal Holocaust: Um clássico que poderia ser obra-prima
por David Athias
Quase vinte anos antes de A Bruxa de Blair, o cineasta italiano Ruggero Deodato já introduzia a ideia de um documentário fictício, divulgado de modo que a audiência não tinha como discernir seguramente os elementos encenados daqueles que eram reais. O alto nível de realismo de algumas cenas (tendo em vista os padrões da época) somado ao contrato feito com o elenco do filme proibindo a aparição destes em qualquer meio de comunicação, fez com que a película fosse confiscada dez dias após sua estreia e que o diretor fosse preso, sob a acusação de estar produzindo e divulgando filmes de snuff (filmes em que indivíduos são mortos de verdade para fins de entretenimento e lucro) . Com muito esforço Deodato conseguiu provar que nenhum ser humano foi morto ou ferido durantes as filmagens. É isso mesmo, nenhum ser humano, pois, de acordo com Deodato, sete animais foram mortos durante as filmagens, sendo que seis dessas mortes aparecem detalhadas no decorrer da história! O próprio diretor se diz arrependido destes atos, que se mostram ainda mais incoerentes tendo em vista o principal alvo de sua crítica: A incessante busca da mídia por sensacionalismo barato, passando por cima de quaisquer valores éticos ou morais.
O filme narra simultaneamente dois eventos consecutivos: A história de quatro cinegrafistas norte-americanos desaparecidos durante um documentário sobre tribos canibais na região amazônica e as descobertas da expedição enviada para o resgate. Uma terrível verdade vem à tona quando o líder da expedição, o antropólogo Harold Monroe (Robert Kerman), decide assistir ao conteúdo dos rolos de filme recuperados na floresta.
O interessante conceito de found footage (filmagem encontrada), até então inédito em filmes do gênero, é enormemente prejudicado por atuações sofríveis e momentos desnecessariamente extensos de violência sexual e contra os animais, tendo em vista que esta última, como já fora enfatizado anteriormente, infelizmente aconteceu de verdade. Apesar da iniciativa louvável de relativizar os conceitos da dicotomia entre selvagem/civilizado, certo/errado, a representação estética e comportamental das tribos indígenas é tão caricata, que mais se assemelha a um aglomerado de indivíduos dementes balbuciando sílabas desconexas do que a sociedades dotadas de organização, idioma e leis próprias. Tal representação seria viável em um filme com viés cômico, mas todas as evidências indicam que não era essa a intenção do diretor. A inconsistência se reflete até mesmo na trilha sonora, que alterna um belo tema principal com momentos em que parece que o compositor gravara uma criança de quatro anos se divertindo com um sintetizador.
São inegáveis as contribuições de Holocausto Canibal não só com o gênero de filmes exploitation como com o próprio universo do horror, mas tais contribuições dizem muito mais respeito às idéias introduzidas no filme do que ao modo como ele foi feito. A inventividade fez do filme um clássico, mas a execução impediu que se tornasse uma obra-prima.
Fonte: http://bocadoinferno.com/criticas/cannibal-holocaust-um-classico-que-poderia-ser-obra-prima/
Arquivo corrompido? Senha incorreta? Arquivo sem áudio?
Arquivo sem imagem? Arquivo sem legenda? Link com defeito?
Leia o tópico de AJUDA: http://tel4decinem4.blogspot.com.br/p/ajuda.html
TERROR - DRAMA - AVENTURA
DIREÇÃO: Ruggero Deodato
ROTEIRO: Gianfranco Clerici
IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0078935/
LEGENDADO
Agradecimento muito especial ao amigo Ferrari que fez o upload do arquivo e enviou as screenshots.
Dados do arquivo:
Formato: AVI
Qualidade: DVDRip
Tamanho: 713 MB
Duração: 90 min.
Legendas: Português (EMBUTIDAS)
Áudio: Inglês
Servidor: Depositfiles (parte única)
Uploader: Ferrari
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Parte única: CANIBAL HOLOCAUSTO
Sinopse: Considerado o "mais controverso e polêmico filme de todos os tempos", Cannibal Holocaust virou uma página do cinema de terror quando do seu lançamento, no final dos anos 1970. Realizado pelo cineasta italiano Ruggero Dedodato, o filme é a síntese do cinema exploitatio, produções classe B que exploram de maneira sensacionalista, temas de sexo e violência sem a mínima parcimônia. Este aqui mostra, com inteligentes recursos metalinguísticos, uma trama das mais interessantes: quatro jovens cienastas americans se embrenham na floresta amazônica com a intenção de fazer um pseudo-documentário chocante sobre tribos de índios canibais. Como eles desaparecem na floresta, outra equipe sai para investigar e encontra vestígios da passagem deles, além de inúmeras latas de filmes intactas. Mesmo 30 anos depois de sua estréia. Cannibal Holocaust ainda é cultuado e repudiado por cinéfilos de todo o mundo.
Elenco:
Robert Kerman ... Harold Monroe
Francesca Ciardi ... Faye Daniels
Perry Pirkanen ... Jack Anders
Luca Barbareschi ... Mark Tomaso
Salvatore Basile ... Chaco Losojos
Ricardo Fuentes ... Felipe Ocanya
Carl Gabriel Yorke ... Alan Yates
Paolo Paoloni ... Chief NY Executive
Lionello Pio Di Savoia ... Executive
Luigina Rocchi ... Native
Ver todo o elenco >>>
Ficha técnica:
# título nacional: Canibal Holocausto
# país: Itália
# título original: Cannibal Holocaust
# gênero: Terror
# duração: 95 min.
# ano: 1980
# estúdio: F.D. Cinematografica
# distribuidora: United Artists
# direção: Ruggero Deodato
# roteiro: Gianfranco Clerici
# produção: Franco Di Nunzio, Franco Palaggi
# música: Riz Ortolani
# fotografia: Sergio D'Offizi
# edição: Vincenzo Tomassi
Cannibal Holocaust: Um clássico que poderia ser obra-prima
por David Athias
Quase vinte anos antes de A Bruxa de Blair, o cineasta italiano Ruggero Deodato já introduzia a ideia de um documentário fictício, divulgado de modo que a audiência não tinha como discernir seguramente os elementos encenados daqueles que eram reais. O alto nível de realismo de algumas cenas (tendo em vista os padrões da época) somado ao contrato feito com o elenco do filme proibindo a aparição destes em qualquer meio de comunicação, fez com que a película fosse confiscada dez dias após sua estreia e que o diretor fosse preso, sob a acusação de estar produzindo e divulgando filmes de snuff (filmes em que indivíduos são mortos de verdade para fins de entretenimento e lucro) . Com muito esforço Deodato conseguiu provar que nenhum ser humano foi morto ou ferido durantes as filmagens. É isso mesmo, nenhum ser humano, pois, de acordo com Deodato, sete animais foram mortos durante as filmagens, sendo que seis dessas mortes aparecem detalhadas no decorrer da história! O próprio diretor se diz arrependido destes atos, que se mostram ainda mais incoerentes tendo em vista o principal alvo de sua crítica: A incessante busca da mídia por sensacionalismo barato, passando por cima de quaisquer valores éticos ou morais.
O filme narra simultaneamente dois eventos consecutivos: A história de quatro cinegrafistas norte-americanos desaparecidos durante um documentário sobre tribos canibais na região amazônica e as descobertas da expedição enviada para o resgate. Uma terrível verdade vem à tona quando o líder da expedição, o antropólogo Harold Monroe (Robert Kerman), decide assistir ao conteúdo dos rolos de filme recuperados na floresta.
O interessante conceito de found footage (filmagem encontrada), até então inédito em filmes do gênero, é enormemente prejudicado por atuações sofríveis e momentos desnecessariamente extensos de violência sexual e contra os animais, tendo em vista que esta última, como já fora enfatizado anteriormente, infelizmente aconteceu de verdade. Apesar da iniciativa louvável de relativizar os conceitos da dicotomia entre selvagem/civilizado, certo/errado, a representação estética e comportamental das tribos indígenas é tão caricata, que mais se assemelha a um aglomerado de indivíduos dementes balbuciando sílabas desconexas do que a sociedades dotadas de organização, idioma e leis próprias. Tal representação seria viável em um filme com viés cômico, mas todas as evidências indicam que não era essa a intenção do diretor. A inconsistência se reflete até mesmo na trilha sonora, que alterna um belo tema principal com momentos em que parece que o compositor gravara uma criança de quatro anos se divertindo com um sintetizador.
São inegáveis as contribuições de Holocausto Canibal não só com o gênero de filmes exploitation como com o próprio universo do horror, mas tais contribuições dizem muito mais respeito às idéias introduzidas no filme do que ao modo como ele foi feito. A inventividade fez do filme um clássico, mas a execução impediu que se tornasse uma obra-prima.
Fonte: http://bocadoinferno.com/criticas/cannibal-holocaust-um-classico-que-poderia-ser-obra-prima/
Arquivo corrompido? Senha incorreta? Arquivo sem áudio?
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valeuuuuu um grande filme para recordar.... que site maravilhoso... muito obrigado mesmo. mauricio
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